Clínica Psiquiátrica
26/03/2023
Clínica Psiquiátrica Grupo Efraim
Embora o tema ainda seja envolto de preconceitos e tabus, os transtornos mentais merecem ser tratados com o devido respeito.
Seja pela negligência ou pelo mau tratamento é comum que muitos pacientes psiquiátricos entrem em crise e precisem de internação.
Visando tornar esse tema mais esclarecido e explicar a importância da clínica psiquiátrica que surgiu com a ideia deste artigo!
O que é uma clínica psiquiátrica?
A clínica psiquiátrica é um espaço preparado para atender a pessoa que estava num estado de descontrole em relação ao seu transtorno mental, chamado de crise.
Assim a clínica psiquiátrica é destinada a cuidar das pessoas que estão em situação de internação psiquiátrica.
Em suma, numa clínica são implementados diversos tipos de tratamentos para reabilitar os portadores de transtornos para o seu retorno à sociedade.
O instituto de pesquisa Ipsos constatou através de uma pesquisa que 53% dos Brasileiros consideram que sua saúde mental piorou no último ano, devido a pandemia do Covid-19.
Um outro estudo promovido pela OPAS (organização mundial da saúde) que em países de baixa média, 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais não recebe o tratamento adequado.
Numa situação tão desesperadora em que vivemos, as clínicas psiquiátricas se tornam cada vez mais necessárias.
O objetivo é acolher a pessoa num momento de crise do transtorno, estabilizar o quadro e promover uma recuperação até a pessoa retornar ao seu estado estável.
O que é e como funciona a internação psiquiátrica?
Ou seja, costuma ser recomendada para casos em que a pessoa apresenta capacidade reduzida de autogestão e de autodeterminação.
Por meio dela, o indivíduo é internado e recebe acompanhamento 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Aqui no Grupo Efraim, uma das nossas principais preocupações é oferecer um cuidado multidisciplinar, capaz de oferecer atendimento integral às necessidades específicas de cada caso.
Com uma equipe especializada em saúde mental, trabalhamos na recuperação não apenas do paciente, mas também de sua família, que sempre fica fragilizada pelo momento vivido.
O que a lei brasileira diz sobre a internação psiquiátrica?
A lei de n° 10.216 de 6 de abril de 2001 que discorre sobre os direitos aos portadores de transtornos mentais e sobre ações do modelo de saúde de forma assistencial propõe que a internação deva ser usada como serviço para casos mais graves e quando outras opções se esgotarem, que foco do tratamento é a reinserção social e que forneça ao paciente assistência integral.
A internação psiquiátrica deve ser realizada apenas com necessidade do tratamento para aquela pessoa, a internação pode ser realizada em três formas: voluntária, involuntária e compulsória.
Clínica psiquiátrica pelo plano de saúde
Todos os tipos de transtornos mentais, incluindo os casos relacionados à dependência química, possuem a cobertura por planos de saúde assegurada por lei – seja para medidas terapêuticas, consultas psiquiátricas ou internação em clínica psiquiátrica.
Pela minha experiência aqui no Grupo Efraim, por exemplo, é comum que as famílias cheguem sem saber se o seu plano de saúde cobre todo o tratamento.
Por isso, sempre oriento que devem sinalizar na central de atendimento qual é o plano utilizado.
Clínica psiquiátrica Particular
Para quem não deseja recorrer ou não se enquadra nos modelos anteriores, é possível buscar tratamento no modelo de clínica psiquiátrica particular.
É um espaço que oferece a estrutura física e profissional necessária para o tratamento apropriado, desde o diagnóstico do quadro até a prescrição de medidas terapêuticas adequadas ao tipo de doença e ao nível de gravidade.
Vale ressaltar, no entanto, que aqui no Grupo Efraim o tratamento é nivelado pela imparcialidade: todos são tratados de forma igual, independente do modelo de contrato, respeitando a individualidade e as necessidades específicas do paciente.
Quais os tipos de internação psiquiátrica?
Em todos os tipos de internação, independentemente de suas particularidades, o trabalho profissional sempre é realizado com o objetivo de promover a reinserção do indivíduo na sociedade.
O processo também sempre é acompanhado por um médico, responsável por analisar o caso e as medidas cabíveis em cada um deles.
Internação voluntária
A internação voluntária é aquela que acontece com o consentimento do próprio paciente.
Para isso, ele assina um documento em que declara, de livre e espontânea vontade, o desejo de ser internado em uma instituição psiquiátrica para seu tratamento.
A internação pode virar involuntária no decorrer do processo, caso o paciente decida interromper o tratamento, e a avaliação de familiares e do profissional responsável seja pela continuidade.
Internação involuntária
A internação involuntaria ocorre sem o consentimento do indivíduo e a pedido de terceiros ? em geral, familiares.
Ela depende de autorização do responsavel e ocorre quando o paciente apresenta prejuízo cognitivo e dificuldade no juízo de valor, o que representa um risco para si mesmo e os outros.
Internação compulsória
A internação compulsória é sempre determinada pelo juiz competente, o que significa que independe da vontade do paciente e mesmo de seus familiares.
A decisão é tomada por conta dos perigos que o indivíduo pode causar a si próprio e à sociedade, sendo motivada pelo pedido formal de um médico, que ateste a incapacidade física e psicológica da pessoa.
Como é o tratamento em uma clínica psiquiátrica?
Para explicar melhor os aspectos relacionados à internação em clínica psiquiátrica, separei as informações em três blocos, como você confere a seguir.
Como é feita a avaliação com psiquiatra?
A necessidade de tratamento psiquiátrico, na qual o psiquiatra busca formular hipóteses diagnósticas e fazer a elaboração do projeto terapêutico.
Ou seja, o momento inicial é reservado para que o profissional possa reunir as informações sobre o paciente, analisar a sua história clínica e investigar o seu estado mental do paciente.
Também podem ser solicitados exames físicos ou neurológicos, tanto de imagem quanto de laboratório.
A avaliação psiquiátrica tem ainda o objetivo de verificar a necessidade de tratamento medicamentoso para outro transtorno psiquiátrico comórbido.
O olhar cuidadoso e a avaliação da efetividade do tratamento, no entanto, permanecem ao longo de todo o processo.
Cabe ainda ao psiquiatra orientar a família sobre as características do problema apresentado pelo indivíduo.
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